Questionando a colonialidade linguística
Isso significa substituir a defesa da pronúncia do falante nativo pelo reconhecimento de que todo mundo tem sotaque.
Isso significa substituir a defesa da pronúncia do falante nativo pelo reconhecimento de que todo mundo tem sotaque.
O povo brasileiro se encontra distante do conhecimento de línguas de prestígio.
A colonialidade é o próprio cerne do cristianismo. Sempre foi, pois é a premissa que embasa toda a sua lógica argumentativa.
A tomada de decisões sobre o que fazer com os dados por empresas infiltradas no Estado tem muito a ver com o modo como tratamos a língua.
Acho que a reflexão de hoje está um pouco mais profunda do que de costume, prof. Mas tem alguns pensamentos que preciso dividir com você....
É muito comum que professores de língua iniciantes comecem a ensinar em uma escola que oferece treinamento metodológico.
Não está sendo fácil viver no Brasil... ao menos não para quem não faz parte de nenhum grupo de disseminação de ódio a qualquer minoria.
Há alguns dias, fiz um post sobre a língua como prática social no LinkedIn. Recebi alguns comentários interessantes.
Vamos direto ao assunto: o tal falante nativo que se vive endeusando como modelo simplesmente não existe.
Hoje completam-se dois anos de pandemia "oficializada" no Brasil. E a cada momento surge uma nova notícia demonstrando o negacionismo.
As políticas educacionais têm focado cada vez mais na aprendizagem enquanto absorção de informações em quantidade.
Quem cria o currículo? Quem define o que é importante saber, e o que fica de fora? Quais são os interesses que embasam essas decisões?
Ensinar de forma democrática passa por lapidar a capacidade crítica de quem aprende, sua curiosidade e sua insubmissão.
Falar de educação no Brasil é sempre uma tarefa desafiadora. A precariedade histórica desse direito no nosso país, junto a ataques cada...
Vamos considerar três tendências da educação: educação como reprodução, educação como redenção e educação como transformação da sociedade.
Na Linguística Aplicada e na Educação Linguística, tem crescido o foco na pluralidade linguística.
Nem todo homem que está com um homem, que sente atração por homens ou que se relaciona com homens é gay. Bissexuais existem!
A literacia está relacionada à qualidade e à profundidade do pensamento crítico.
Outro problema: professores se sentem “impotentes para intervir e atuar no mundo real”.
A palavra "tradicional" costuma ser vista de forma positiva, não é? Será que não está na hora de questionarmos essa visão?