
Políticas para combater o preconceito linguístico
Há alguns dias, fiz um post sobre a língua como prática social no LinkedIn. Recebi alguns comentários interessantes.
por Marina Grilli
Há alguns dias, fiz um post sobre a língua como prática social no LinkedIn. Recebi alguns comentários interessantes.
Vamos direto ao assunto: o tal falante nativo que se vive endeusando como modelo simplesmente não existe.
Hoje completam-se dois anos de pandemia "oficializada" no Brasil. E a cada momento surge uma nova notícia demonstrando o negacionismo.
As políticas educacionais têm focado cada vez mais na aprendizagem enquanto absorção de informações em quantidade.
Quem cria o currículo? Quem define o que é importante saber, e o que fica de fora? Quais são os interesses que embasam essas decisões?
Ensinar de forma democrática passa por lapidar a capacidade crítica de quem aprende, sua curiosidade e sua insubmissão.
Falar de educação no Brasil é sempre uma tarefa desafiadora. A precariedade histórica desse direito no nosso país, junto a ataques cada...
Vamos considerar três tendências da educação: educação como reprodução, educação como redenção e educação como transformação da sociedade.
Na Linguística Aplicada e na Educação Linguística, tem crescido o foco na pluralidade linguística.
Nem todo homem que está com um homem, que sente atração por homens ou que se relaciona com homens é gay. Bissexuais existem!
A literacia está relacionada à qualidade e à profundidade do pensamento crítico.
Outro problema: professores se sentem “impotentes para intervir e atuar no mundo real”.
A palavra "tradicional" costuma ser vista de forma positiva, não é? Será que não está na hora de questionarmos essa visão?
Este é mais um texto para derrubar a falsa ideia de que ensino de línguas não se mistura com política!
Esta semana, recebi mais um e-mail de periódico predatório me convidando (ou seria assediando?) para publicar um artigo lá.
A partir do momento em que reconhecemos que docentes também são seres em formação, fica clara a importância da formação continuada.
De nada adianta implementar inovações tecnológicas nas escolas, se não for feito um investimento correspondente na formação docente.
Para entender as dificuldades que enfrentamos ao ensinar línguas no Brasil, é necessário revisitar a história das políticas linguísticas.
Tenho monitorado as vagas de diversas empresas da educação no LinkedIn há pelo menos um ano, e a esmagadora maioria delas segue um padrão.
Já não estamos vivendo uma época de mudança, e sim, uma mudança de época!