Como subverter a colonialidade linguística
Não basta questionar a colonialidade linguística que nos assola, se esse questionamento não transformar a experiência dos nossos alunos.
Não basta questionar a colonialidade linguística que nos assola, se esse questionamento não transformar a experiência dos nossos alunos.
Isso significa substituir a defesa da pronúncia do falante nativo pelo reconhecimento de que todo mundo tem sotaque.
A colonialidade é o próprio cerne do cristianismo. Sempre foi, pois é a premissa que embasa toda a sua lógica argumentativa.
A tomada de decisões sobre o que fazer com os dados por empresas infiltradas no Estado tem muito a ver com o modo como tratamos a língua.
Acho que a reflexão de hoje está um pouco mais profunda do que de costume, prof. Mas tem alguns pensamentos que preciso dividir com você....
Língua e cultura são geralmente considerados dois pilares inseparáveis daquilo que se entende por ensino de língua. Ao longo de toda a...
Não está sendo fácil viver no Brasil... ao menos não para quem não faz parte de nenhum grupo de disseminação de ódio a qualquer minoria.
A colonialidade fez com que o povo brasileiro fosse sistematicamente destituído de direitos linguísticos.
Vamos direto ao assunto: o tal falante nativo que se vive endeusando como modelo simplesmente não existe.
A verdade é que muita gente tem ensinado línguas como se elas não nos pertencessem: nem a quem aprende, nem a quem ensina.
As políticas educacionais têm focado cada vez mais na aprendizagem enquanto absorção de informações em quantidade.
Quem cria o currículo? Quem define o que é importante saber, e o que fica de fora? Quais são os interesses que embasam essas decisões?
Falar de educação no Brasil é sempre uma tarefa desafiadora. A precariedade histórica desse direito no nosso país, junto a ataques cada...
Vamos considerar três tendências da educação: educação como reprodução, educação como redenção e educação como transformação da sociedade.
Na Linguística Aplicada e na Educação Linguística, tem crescido o foco na pluralidade linguística.
Nem todo homem que está com um homem, que sente atração por homens ou que se relaciona com homens é gay. Bissexuais existem!
A literacia está relacionada à qualidade e à profundidade do pensamento crítico.
Outro problema: professores se sentem “impotentes para intervir e atuar no mundo real”.
A palavra "tradicional" costuma ser vista de forma positiva, não é? Será que não está na hora de questionarmos essa visão?
A partir do momento em que reconhecemos que docentes também são seres em formação, fica clara a importância da formação continuada.